segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fotos Sortidas da Ascenção ao Cântaro Magro











Ascenção ao Cantaro Magro Pela Via do Y

Neste sábado um grupo de pessoal da desnivel resolveu dar uma subidita ao Cantaro Magro pela via do Y, íniciamos a escalada ás 9 com um tempo porreiro, sol mas pouco calor.

O Croqui aproximado foi :


Ambas as variantes são fáceis, no entanto a variante da Esquerda é mais facil que a da direita que tem alguns passos V grau para vencer.













A Via começa com uma escalada fácil até ao sitio onde no croqui há a primeira viragem á direita, esta é a parte mais exposta da via e onde uma queda pode ter consequencias mais graves, com sorte pode-se ir ao trambolhão até ao sopé do cântaro, neste tramo progredimos de reunião em reunião.












Vista de uma parte do 1º tramo da via.











Após esta parte chegamos a uma travessiazita para a direita numa zona cheia de mato, aí progredimos para cima encostando-nos á esquerda até uma zona que tem uma árvore, montamos uma reunião na mesma e segue-se outra escalada fácil, iniciada na zona da foto a esquerda, esta zona tem um ou outro passo mais aéreo, mas as quedas são pequenas 5 ou 6 metros na pior das hipoteses antes de torcermos os tornozelos nos calhaus em baixo. Temos umas plaquetes nesta zona que facilitam grandemente a progressão.









Esta zona segue até á zona da bifurcação por um caminho que alem de caminhada oferece um ou outro obstaculo sem grande dificuldade ou exposição.

A Zona da Bifurcação é um pequeno planalto, aí podemos decidir esquerda ou direita, desta vez, fiz o caminho da esquerda, que na minha opinião é bastante mais facil que o da direita, a cordada do Nuno e Tiago foram pela direita e queixaram-se de uma abundancia de Mato, significa isto que temos de lá passar mais vezes !








Na foto da direita está a cabeça do Nuno a dar segurança numa plaquete que existe na parede.
Daqui em diante vou apenas descrever o caminho da esquerda que foi o que tomei.

Montamos uma pequena reunião (que depois de progredirmos vimos que era dispensável) e começamos a subir, no fundo uma caminhada, no fim da corda de 60 m em vez de continuar com as reuniões progredimos em ensamble, até chegar á zona onde o caminho da esquerda faz uma viragem para a direita ( na foto á esquerda mostra a zona pouco antes deonde se faz a viragem a direita) aí temos uma trepada que não convem fazer em ensamble a não ser que se use um ropeman ou tbloc em algumas das proteções não que o perigo de queda seja alto mas mais para que uma escorregadela do 2º não resulte numa queda do 1º esta subida tem uns 10 metros e depois pode seguir-se em ensamble de novo com a corda curta para facilitar a comunicação.

Aqui estamos num pequeno planalto onde se caminha alegremente até um corredor estreito em direccao ao topo. Este corredor que se vê o inicio no centro da foto a esquerda. tem uma ou outra zona de trepada onde convem dar segurança nem que seja ao corpo.















Fim do Corredor que leva ao topo do cântaro
















Vista do Topo
A Tropa !
Mário Batista, Helder Cabedal, Jorge Canelhas, Tiago Bispo, Carlos Martins e Nuno Rodrigues.















Jorge Canelhas

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Maratona de Iungfrau




Então, a pedido de várias famílias, aqui vai uma descrição, digamos, impressionista da maratona de montanha de Iungfrau:
Trata-se de uma maratona, tout court, com partida na cidade de Interlaken, e chegada ao lado do Eiger, a 2.100 metros, já depois de uma pequena descida final e de ter atingido os 2.250 metros. Se bem que o record masculino já tenha baixado das 3h, o melhor tempo feminino ainda está nas 3h21, o que revela a dificuldade da prova.
A prova tem duas realidades diferentes:
Até ao km 25, trata-se de uma prova de estrada, com alcatrão e estradões largos de terra batida ou erva, ao longo do rio ou do CF, sempre a subir ligeiramente e com uma ou duas descidas para desmoer as pernas. Neste sector é possível fazer tempos normais. Em termos pessoais, geri um paso de poupança, e passei à meia maratona com 2h02 (se bem que por causa das subidas não conseguisse fazer uns “normais” 1h45, mesmo que quisesse.
A partir do km 25, começam as subidas a sério. Os km’s passam a estar marcados de 250em 250 metros, dado o desafio que alguns destes constituem. Terra batida, geralmente com a largura de um Jeep, algumas povoações (Wengen e Wengernalp) e na parte final, single trek ao lado do glaciar, ao longo da moreia, em que já não dá para ultrapassar ninguém, excepto aqueles que vão recebendo assistência médica. O km final para a meta é a descer, outra vez largo, e quem tenha pernas e pulmão pode fazê-lo a menos de 4 min/km. Mas o normal é demorar 10 minutos neste km!
A organização é verdadeiramente “suíça”: nada é deixado ao acaso, os heli’s vão retirando os gajos que caiem para o lado, a descida faz-se com dezenas de comboios de cremalheira, em duas direcções diferentes. A camisola de Finisher é excelente. Por outro lado, tem aquela rigidez “teutónica”: quem quiser repetir a massa na Pasta Party não pode, e se o horário indica das 18 às 23, pelas 22.10 já está tudo a ser desmontado, para cumprir horário. Rigor oberland…
Em 2010 fui o único português inscrito (eventualmente algum imigrante inscrito como Suiço). A inscrição para os 4.000 dorsais decorre em Novembro ou Dezembro e esgota em 4 dias. Na zona acima dos 2.000 metros nota-se que é gente a mais, uma vez que se trata de um single trek de montanha.

Recomendo e aconselho. Um abraço

Rogério Morais