O verão foi passando, com a habitual nortada que se faz sentir aqui pela serra de Sintra, e foi já em Setembro que um dia o vento amainou o suficiente para permitir ir ao cume da Montanha de Camões... mesmo aqui ao lado...
22 kilometros a oeste do Cabo da Roca ergue-se a Montanha de Camões, um pequeno planalto com pouco mais de 4 kilometros de comprimento na sua zona mais larga. As paredes do Cabo da Roca descem aos 100 metros de profundidade para depois irem ascendendo muito suavemente até à escosta este da Montanha de Camões. Do outro lado, virado a oeste, a encosta desce de modo abrupto até aos 500 metros de profundidade e ainda mais longe, numa zona chamada (Vá lá saber-se porquê!) Mar dos Ursos baixa aos 1000 metros continuando a descer pelo Atlântico “a dentro”!
A profundidade do cume varia entre os 40 e os 50 metros.
Numa zona afastada da costa e exposta a correntes oceânicas e ao forte vento norte que se faz sentir no litoral oeste de Portugal, a Montanha de Camões não é um spot que conste da lista de locais habituais dos operadores de mergulho.
Pela distância a percorrer, e pelas habituais más condições de mar que se encontram, é uma viagem que tem de se fazer com segurança e, já agora, conforto, o que mais uma vez implica ter uma embarcação que não o habitual semi-rígido usado para o mergulho junto à costa.
No principio de Setembro a meteorologia foi favorável e o centro de mergulho EXTREMEDIVE, a operar a partir da Marina de Cascais, conseguiu coordenar uma ida à Montanha de Camões, a primeira desde Outubro de 2006.
Ao contrário do que encontramos no Gorringe, aqui não temos um pico nem uma linha de cumeada. O fundo de rocha é relativamente plano e coberto de altas laminárias, com um aspecto mais normal de “fundo do mar”! A costa está a distância suficiente para que os sedimentos e lôdo não afectem a visibilidade que aqui é igualmente excelente, de um azul “açoreano” a perder de vista.
22 kilometros a oeste do Cabo da Roca ergue-se a Montanha de Camões, um pequeno planalto com pouco mais de 4 kilometros de comprimento na sua zona mais larga. As paredes do Cabo da Roca descem aos 100 metros de profundidade para depois irem ascendendo muito suavemente até à escosta este da Montanha de Camões. Do outro lado, virado a oeste, a encosta desce de modo abrupto até aos 500 metros de profundidade e ainda mais longe, numa zona chamada (Vá lá saber-se porquê!) Mar dos Ursos baixa aos 1000 metros continuando a descer pelo Atlântico “a dentro”!
A profundidade do cume varia entre os 40 e os 50 metros.
Numa zona afastada da costa e exposta a correntes oceânicas e ao forte vento norte que se faz sentir no litoral oeste de Portugal, a Montanha de Camões não é um spot que conste da lista de locais habituais dos operadores de mergulho.
Pela distância a percorrer, e pelas habituais más condições de mar que se encontram, é uma viagem que tem de se fazer com segurança e, já agora, conforto, o que mais uma vez implica ter uma embarcação que não o habitual semi-rígido usado para o mergulho junto à costa.
No principio de Setembro a meteorologia foi favorável e o centro de mergulho EXTREMEDIVE, a operar a partir da Marina de Cascais, conseguiu coordenar uma ida à Montanha de Camões, a primeira desde Outubro de 2006.
Ao contrário do que encontramos no Gorringe, aqui não temos um pico nem uma linha de cumeada. O fundo de rocha é relativamente plano e coberto de altas laminárias, com um aspecto mais normal de “fundo do mar”! A costa está a distância suficiente para que os sedimentos e lôdo não afectem a visibilidade que aqui é igualmente excelente, de um azul “açoreano” a perder de vista.
Se este local proporciona um mergulho de excepção, a viagem com mar “chão” num dia de sol vale só por si. Mas este dia trouxe ainda algo que ninguém esperava!!! Sendo por estes dias cada vez mais comum observar golfinhos junto à costa (Passam em frente à Guia de vez em quando, e em Sesimbra vêem-se todos os fins de semana!) não é nada comum vê-los debaixo de àgua...
Mas neste dia foi o que aconteceu... Os curiosos golfinhos vieram espreitar os mergulhadores, fazendo umas quantas passagens por nós, de um lado para o outro, para de repente desaparecer sem aviso.
Mas neste dia foi o que aconteceu... Os curiosos golfinhos vieram espreitar os mergulhadores, fazendo umas quantas passagens por nós, de um lado para o outro, para de repente desaparecer sem aviso.
...e não é habitual ver golfinhos na montanha...
As condições de mar permitiram lançar ferro e fazer um intervalo de superficie de duas horas, tal como planeado, efectuando ainda um segundo mergulho, voltando a Cascais pelo final da tarde. A viagem demora mais de duas horas.
Foi um dia bem passado na Montanha... de Camões.
Foi um dia bem passado na Montanha... de Camões.
Uma silhueta conhecida de muitos montanhistas...
Fotografadas a sul do Cabo Raso rumo a oeste, por entre a névoa matinal, a Noiva e a Ursa começam a aparecer atrás do Cabo da Roca.